hipertensão

Pressão alta na gestação e seus cuidados

Pressão alta na gestação e seus cuidados algumas mulheres podem ter, mesmo que nunca tenham apresentado sintomas de hipertensão antes. Esse aumento acontece quando a pressão arterial está acima de 140/90mmHg.

Quando esse problema não é visto e tratado adequadamente, a gestante fica vulnerável a um quadro de pré eclampsia ou até evoluir para a eclampsia. Nesses casos, existem riscos à vida da saúde da mãe e do bebê.

Segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia, a hipertensão na gestação é uma das maiores causas de mortalidade materna e perinatal no Brasil. A incidência de pré eclampsia em nosso país é de 1,5% e 0,5% respectivamente, mas acredita-se que há subestação dessas estatísticas.

Entretanto, quem já teve ou está tratando essa doença pode passar por uma gravidez sem maiores complicações.

Sintomas da pressão alta na gestação

Apesar de nem sempre provocar qualquer sintoma, os sinais que indicam pressão alta na gravidez incluem:

Pressão arterial superior a 140/90mmHg;

Dores de cabeça constantes, especialmente na nuca;

Dores fortes na barriga;

Visão embaçada e sensibilidade a luz;

Inchaço de partes do corpo, como pernas e braços.

Na presença dos sintomas da pressão alta na gestação é recomendado consultar o obstetra o mais rápido possível para iniciar o tratamento adequado e evitar complicação grave.

O que fazer para tratar?

Para tratar a pressão alta na gestação deve-se repousar bastante durante o dia, beber 2 a 3 litros de água por dia e fazer uma alimentação equilibrada com pouco sal ou alimentos industrializados, como embutidos, salgadinhos de festa ou batata frita.

Além disso, outras dicas que ajudam a baixar a pressão alta na gestação incluem beber um suco de laranja por dia, praticar exercícios físicos leves, como caminhada, yoga ou hidroginástica, 2 a 3 vezes por semana, e evitar beber mais do que um café por dia.

Porém, nos casos em que a pressão não diminui com estes cuidados, o obstetra pode recomendar o tratamento com remédios para pressão alta. Já nos casos mais graves, a gravida pode te de deixar de trabalhar ou ficar internada no hospital, evitando o desenvolvimento de eclampsia.

Fatores de riscos de pressão alta na gestação

Se o acompanhamento médico for feito corretamente e, é claro, se os sintomas surgirem e forem tratados rapidamente, a pressão alta na gravidez é controlável.

Veja quando observar a pressão alta com ainda mais atenção:

Pré eclampsia prévia (ou seja, ocorrência em gestação anterior);

Gestação multi fetal (isto é, gravidez de gêmeos, trigêmeos ou mais bebês);

Histórico prévio de hipertensão arterial;

Diabetes;

Ocorrências de doenças autoimunes;

Obesidade;

Idade acima de 35 anos.

A avaliação para predizer o risco de pré eclampsia ou eclampsia deve acontecer no primeiro trimestre da gestação, especialmente se valendo da avaliação de resistência ao fluxo nas artérias uterinas ou de alguns exames laboratoriais que avaliam angiogênese.

O acompanhamento médico é importante, pois a pressão alta na gestação, pode ocasionar problemas sérios na saúde tanto para a mãe quando para o bebê. No caso da mãe pode ser desenvolvida a hipertensão arterial crônica, que eleva o risco de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC). O bebê também pode nascer prematuro.

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