A idade média das mulheres que engravidam no Brasil do primeiro filho tem sido cada vez mais alta e essa demora possui diversos motivos e significados sociais. É sinal, sobretudo, da construção da carreira estar vindo antes da decisão de ter filhos.
Mas qual será o impacto dessa decisão para as famílias e como devem ser organizadas as casas e educação dos filhos nas próximas gerações? Confira o texto e acompanhe as principais informações sobre o tema!
A idade média das mulheres que engravidam no Brasil
A última pesquisa feita pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística foi divulgada em meados do ano de 2021 e revelou o que a maior parte do Brasil já imaginava: a idade média da idade das mulheres que engravidam no país subiu ainda mais.
Segundo os dados, na última década, mulheres entre 36 e 39 anos de idade engravidaram 63% a mais do que na década anterior, enquanto a queda de gravidez entre as mulheres com menos de 19 anos caiu mais de 23%. Uma boa notícia quando pensamos nos complicadores da gravidez na adolescência.
Os números do IBGE também apontam que a pandemia do COVID fez com que muitas mulheres adiassem ainda mais os planos para engravidar. Esse dado pode ser comprovado com o aumento no número de mulheres que se dispuseram a congelar os óvulos.
O recorte de classe para adiar a gravidez
Um dos grandes problemas com os números sobre a gravidez das mulheres brasileiras é que existe um grande recorte de classe quando conferimos os dados sobre quem consegue controlar a idade de engravidar.
Meninas mais pobres continuam engravidando mais novas e com menos planejamento do que as mulheres com maior poder aquisitivo. O número de filhos também é maior nas classes mais altas.
Esses números são preocupantes porque nos mostram que o acesso à informação, poder de decisão sobre o próprio corpo, planejamento da renda e da família ainda são privilégios de uma camada específica da sociedade.
Como o adiamento da gravidez impacta na família
Em países como os Estados Unidos, a idade da gravidez sobe ainda mais e se torna a cada dia mais comum que as mulheres engravidem pela primeira vez próximas aos cinquenta anos de idade.
No entanto, embora as mulheres sejam muito criticadas, tanto quando decidem ter filhos mais velhas, quanto quando engravidam mais novas, a gravidez com mais idade mostra impactos positivos em muitos casos, segundo estudos mais recentes divulgados pelo jornal El País.
Por muito tempo se acreditou em relógio biológico e que haveria momento certo para engravidar, que coincidia com o período da vida mais fértil das mulheres, mas as pesquisas sociais não confirmam essas falas.
O estudo feito na Espanha, mostrou que as mulheres, no ano de 2016, engravidavam com média de 32 anos de idade, média mais alta do país até então.
Os motivos para o adiamento são conhecidos também das brasileiras: a realização profissional. A maioria das mulheres ainda não conseguiu se estabilizar ainda na carreira muito antes dos 30 anos.
Mudanças sociais que levam ao adiamento da gravidez
Em países como os Estados Unidos, a idade da gravidez sobe ainda mais e se torna a cada dia mais comum que as mulheres engravidem pela primeira vez próximas aos cinquenta anos de idade.
No entanto, embora as mulheres sejam muito criticadas, tanto quando decidem ter filhos mais velhas, quanto quando engravidam mais novas, a gravidez com mais idade mostra impactos positivos em muitos casos, segundo estudos mais recentes divulgados pelo jornal El País.
Por muito tempo se acreditou em relógio biológico e que haveria momento certo para engravidar, que coincidia com o período da vida mais fértil das mulheres, mas as pesquisas sociais não confirmam essas falas.
O estudo feito na Espanha, mostrou que as mulheres, no ano de 2016, engravidavam com média de 32 anos de idade, média mais alta do país até então.
Os motivos para o adiamento são conhecidos também das brasileiras: a realização profissional. A maioria das mulheres ainda não conseguiu se estabilizar ainda na carreira muito antes dos 30 anos.
Mudanças sociais que levam ao adiamento da gravidez
Certamente o que vem provocado esse adiamento é que houve uma profunda modificação na forma de vida das mulheres e na organização familiar. Com a entrada das mulheres de forma maciça no mundo do trabalho, é natural que as mulheres demorem mais para engravidar.
Antes, quando as mulheres se dedicavam exclusivamente à casa e aos cuidados com filhos, essa espera não fazia sentido. Logo que se casava, o que também costumava acontecer mais cedo, o casal já buscava ter os primeiros filhos ainda no começo do casamento.
Um dos apontamentos da pesquisa espanhola, divulgada pelo International Journal os Epidemiology, é que a capacidade cognitiva das crianças filhas de mães que engravidaram mais velhas é significativamente maior, provavelmente devido às maiores possibilidades de receber apoio afetivo e com os estudos.
Além disso, a pesquisa ainda considera que a média de idade das mulheres também subiu, portanto, é uma falácia pensar que as crianças não terão os pais em breve.
Em resumo, podemos concluir que diante dos levantamentos científicos que possuímos atualmente, o adiamento da gravidez por ser bem mais benéfico para crianças, pais e famílias do que filhos em idades menores em tanto planejamento e estabilidade, emocional e financeira!