Bullying na escola

A prática do bullying consiste em um conjunto de violências que se repetem por algum período. Geralmente são agressões verbais, físicas e psicológicas que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Os danos causados pelo bullying podem ser profundos, como a depressão, distúrbios comportamentais e até o suicídio.

Bullying na escola

O que é o bullying?

O bullying escolar é um tipo de bullying que ocorre em qualquer ambiente educacional. O termo ‘bullying’ vem de ‘bully’, uma palavra em inglês que significa “valentão”.

Assim como outros tipos de bullying (como o cyberbullying, o bullying direto e indireto), o bullying escolar pode afetar não só a infância e adolescência das pessoas, mas pode trazer causas preocupantes para a vida adulta. Infelizmente, o bullying nas escolas é um problema sistêmico que afeta todos os estados e municípios do país. Comportamento agressivo, repetido, caracterizado por um desequilíbrio de poder e a intenção de causar danos, o bullying pode causar danos físicos e/ou emocionais.

Os alunos que sofrem bullying muitas vezes se sentem ameaçados e impotentes.

Embora o bullying possa ser destrutivo e persistente, também pode ser sutil o suficiente para que os professores e responsáveis não o percebam. Uma vez que o bullying pode levar a problemas psicológicos, emocionais e físicos duradouros, é essencial que os professores, coordenadores e outros funcionários das instituições reconheçam os sinais do bullying e saibam como combatê-los.

escolas. Bullying escolar: como detectar esse problema social?

É essencial saber detectar qualquer vestígio do bullying nas discretas brincadeiras e comentários – o que inicia com um apelido aparentemente inofensivo pode causar traumas duradouros que comprometem toda a vida pessoal e escolar de um aluno(a).

Por isso, não trate situações que parecem inocentes como bobagem, uma fase ou algo passageiro. Além disso, como dito anteriormente, o bullying nem sempre será escancarado: às vezes, ele é velado em olhares, fofocas e exclusão.

Fique atento aos seguintes sinais em seus filhos e alunos:

ausência de socialização e amizades;

queda no rendimento escolar;

baixa imunidade;

machucados sem explicação convincente;

perda de apetite;

roupas sujas ou rasgadas;

sinais de ansiedade ou depressão;

frequentes perdas de objetos ou materiais estragados;

isolamento, medo de sair sozinho;

não querer ir à escola;

solidão, tristeza, insônia e estresse;

pensamentos suicidas.

Consequências do bullying

As consequências do bullying podem ser devastadoras e irreversíveis para a vítima. Os primeiros sintomas são o isolamento social da vítima, que não se vê como alguém que pertence àquele grupo.Por isso, A partir daí, pode haver uma queda no rendimento escolar, queda na autoestima, quadros de depressão, transtorno de ansiedade, síndrome do pânico e outros distúrbios psíquicos. Quando não tratados, esses quadros podem levar o jovem a tentar o suicídio.

Contudo, Se os traumas do bullying não forem tratados, a vítima pode guardar aquele sofrimento em seu subconsciente, que virá a se manifestar diversas vezes em sua vida adulta, dificultando as relações pessoais, a vida em sociedade, afetando a sua carreira profissional e até levando ao desenvolvimento de vícios em drogas e álcool.

Como solucionar o bullying

A violência não é combatida com mais violência. Às vezes, punições aos agressores são necessárias quando estes extrapolam qualquer limite razoável, porém, na maioria das vezes, os agressores também são jovens que sofrem por algum motivo. Nesses casos, a melhor maneira de solucionar o problema é pelo diálogo e conscientização. É necessário conscientizar aqueles que assistem, repetem ou indiretamente contribuem com o bullying, pois eles também mantêm o sistema de agressividade funcionando.

Para além das campanhas governamentais e não governamentais, é necessário que as famílias unam-se com os profissionais da educação para que todos possam trabalhar na conscientização de seus filhos e no apoio emocional de que as vítimas do bullying necessitam.

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