A exposição excessiva a acesso a telas na infância não é saudável. Ao mesmo tempo, a presença do ambiente digital na vida cotidiana é inevitável, e banir o uso dispositivos como celulares, tablets, é impossível.
Até os 13 anos de idade, o uso excessivo de telas pode trazer consequências como transtornos físicos e mentais, dificuldades de comunicação e problemas oftalmológicos
Acesso a telas na infância,
A primeira infância é parte crucial do desenvolvimento infantil. Por isso segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o uso de telas é restringindo a 0 horas nesse período, ou seja sem eletrônico para os pequenos de 2 anos.
Temos que pensar que na primeira infância é um período de enorme desenvolvimento e importância. Até os 24 meses, a criança está aprendendo tudo e espelhando os adultos ao seu redor. Quando colocamos uma tela, tiramos essa experiência, e a criança passa a não interagir.
Neurologicamente, também existem consequências em apresentar telas precocemente às crianças. De acordo com o neurocientista ocorre uma “alteração anatômica no cérebro” a ansiedade aciona a amígdala cerebral que busca soluções, levando a uma atmosfera ruim de pendência. O cérebro entende que a recompensa livra essa sensação, e é nesse instante que elas buscam mais jogos em redes sociais.
Existem telas que mais prejudicam?
Celulares, tablets ou televisão: Será que existe diferença na hora de apresentá-los às crianças? A recomendação é optar pela transmissão em telas maiores, como a televisão, uma vez que celulares, por exemplo, podem trazer mais alterações oculares, como olho seco e miopia.
Os principais riscos
Transtorno
O uso excessivo de telas por crianças pode gerar, acelerar ou acentuar o aparecimento de trastorno físicos e mentais, como insônia crônica, TDHA (Transtorno de Déficit de atenção e Hiperatividade) e irritabilidade, se os pequenos passam horas navegando.
Sedentarismo
Contudo, o uso excessivo de telas pode causar sedentarismo – que por sua vez pode acarretar sobrepeso, obesidade, problemas cardíacos e diabetes. A falta de movimentação física durante a navegação é o principal problema.
Saúde mental
A exposição a certos tipos de conteúdo, como rotinas cotidianas de influenciadores digitais, pode trazer problemas de autoestima, já que a criança se vê diante de um certo ideal de vida, que podem levar desenvolvimento de eletrônicos como depressão ou ansiedade.
Dificuldades de socialização
Uma pesquisa mostrou que cada hora adicional de tempo de tela foi associada a menores níveis nos domínios de comunicação infantil, de resolução de problemas pessoais, sociais e do desenvolvimento.
Ao mesmo tempo que trás uma série de efeitos, o uso pode ser positivo, dando as crianças ferramentas que podem ser bom no aprendizado.
Fonte de entretenimento e plataforma de contatos com os amigos e familiares.
Pontos positivos de acesso a telas na infância
O uso de telas de alta qualidade com a mediação e participação dos pais acompanhando os conteúdos e balizando o uso, trouxe melhores resultados para o aprendizado infantil.
A pesquisa foram feitas com 103 crianças de dois a tres anos de idade. Aquelas que tinham um uso saudável de telas acompanhadas pelos pais mostraram melhores índice de desenvolvimento de linguagem e coordenação motora.
Tipos de conteúdos acessado faz diferença
O tipo de conteúdo também faz diferença, uma pesquisa mostrou que o uso de telas com atividades ativa (videogame; conversas por celular; leituras) traziam melhores resultados no aprendizado do que as atividades passivas (assistir televisão ou apenas consumir vídeos e fotos). Isso porque as atividades ativas colocam mais áreas do cérebro para funcionar do que as passivas, resultando em um lado cognitivo mais intenso.
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