Fisioterapia pélvica – você conhece?

Fisioterapia pélvica – você conhece? Sim ! Algumas crianças precisam fazer tratamento oferecido pelo Fisioterapeuta Pélvico. Mas é estranho pensar né? Por que associamos disfunções do Assoalho Pélvico com o envelhecimento, pós operatório, período gestacional … Mas algumas crianças podem ter disfunções do trato urinário inferior e coloproctológicas.

Quais são estas disfunções?

Geralmente dos 2 aos 5 anos ocorre a maturação das funções esfincterianas, sendo assim a criança conquista o controle de segurar o xixi e as fezes. Em alguns casos, devido a vários fatores, podem ocorrer dificuldades neste processo levando aos escapes diurnos de urina, enurese (perda de xixi durante o sono), postergação da micção (quando a criança segura o xixi até o limite, podendo ter escapes), escapes fecais e constipação intestinal.

Como é feito o tratamento?

Existem aparelhos e técnicas direcionados para o tratamento em pediatria. O Biofeedback é um aparelho amplamente utilizado em crianças, porém vale ressaltar que utilizamos por Eletromiografia de Superfície, diferentemente do utilizado em adultos.

Na micção disfuncional, o objetivo será resgatar a coordenação ao urinar. Além da Uroterapia padrão, o uso do equipamento de Biofeedback ou da urofluxometria com eletromiografia ajudaria no treino do assoalho pélvico visando resgatar o padrão miccional adequado, ou seja, treinar o relaxamento desses músculos durante a micção. O Biofeedback é o tratamento de primeira linha para as micções disfuncionais. Ele auxilia a criança a entender, através de estímulos visuais e auditivos, como relaxar os músculos perineais ao urinar, e como contrai-los quando precisar. Assim, a criança aprenderá urinar de forma correta e eficaz. Hoje existem software animados e temáticos, voltados para o público infantil, que ajudam bastante na motivação e na adesão ao tratamento.

Além das técnicas citadas acima, definidas pela International Children´s Continence Society (ICCS), existem diversas possibilidades e técnicas que podem ser agregadas ao tratamento de crianças e adolescentes com DTUI. Entretanto, é indispensável o conhecimento aprofundado da condição e das necessidades de cada paciente. Envolver a criança, mantê-la motivada e ter objetividade são características que devem estar presentes nos atendimentos.

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