Colesterol Infantil

O colesterol alto é um dos grandes perigos para a saúde de 40% dos brasileiros, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologistas (SCB). Ele é o principal causador de doenças que afetam o sistema cardiovascular.

Embora seja um fator de preocupação para muitas pessoas adultas, pais e mães também devem estar atentos aos níveis do colesterol LDL de suas crianças

O que aumenta o colesterol nas crianças?

A fase da infância e da adolescência quase sempre é recheada por alimentos ricos em gorduras trans e saturadas, que são grandes vetores para o aumento do LDL e diminuição do HDL (colesterol bom), responsável pela eliminação do colesterol ruim.

Além da alimentação, fatores como doenças hereditárias, sedentarismo, obesidade e diabetes podem aumentar os níveis do colesterol presentes no sangue das crianças.

No entanto, por ser uma condição silenciosa e quase nunca apresentar sintomas, a recomendação é que pais e mães procurem medir as taxas de colesterol das crianças através de exames de rotina.

Os médicos recomendam que os exames de colesterol sejam realizados anualmente em crianças e jovens a partir dos 2 anos de idade.

Como cuidar das crianças com colesterol alto

Existem dois tipos de doenças cardíacas que podem se desenvolver em crianças: as congênitas e as adquiridas. As congênitas são aquelas que surgem quando o bebê ainda está em formação. Já as adquiridas estão relacionadas às cardiopatias que se manifestam devido a fatores externos, como o sedentarismo e outros maus hábitos.

É possível detectar as patologias congênitas durante a gestação, a partir da realização de uma ecocardiografia fetal.

Sendo assim, o exame permite identificar anormalidades na formação das estruturas cardíacas que podem ocasionar, ou não, sinais e sintomas, dependendo do tipo e da gravidade da malformação.

Portanto, o diagnóstico precoce de doenças cardíacas congênitas possibilita que algumas condições, como as arritmias fetais, sejam tratadas intra-útero. Em outros casos, permite o planejamento da terapêutica a ser usada após o nascimento, já que, muitas vezes, o problema pode requerer abordagem clínica e/ou cirúrgica em um curto período de tempo após o parto.

Além disso, as miocardites virais, a Doença de Kawasaki e a febre reumática são as patologias adquiridas que mais afetam crianças. Elas também podem sofrer de insuficiência coronariana e aterosclerose, patologias frequentemente relacionadas à falta de exercícios e à má alimentação, rica em gorduras.

Conclusão

Enfim, consumir alimentos inadequados, que contém muitos carboidratos, gorduras saturadas e trans, sem fibras, eleva os níveis de colesterol no organismo das crianças. Isso aumenta as chances delas conviverem com o problema também na fase adulta e as torna fortes candidatas a desenvolver uma doença no c

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