Como ensinar inclusão social para crianças? A inclusão social é algo que deve ser ensinado a todos, desde as crianças até os adultos. Porém, quanto mais cedo soubermos a importância da inclusão, melhor. Na escola, é ensinado para as crianças essa importância, mas também deve ser ensinado em casa.
Para isso, é preciso paciência e cuidado para ensinar questões como diferenças, respeito e empatia.
No texto a seguir, vamos dar algumas dicas práticas que farão toda a diferença na hora de ensinar a inclusão social para as crianças.
Importância da inclusão social
Antes de irmos para as dicas, é importante ressaltar a necessidade e importância dos pais ensinarem e incentivarem a inclusão social para seus filhos.
Contudo, a legislação brasileira diz sobre essa importância, garantindo que é direito das crianças com qualquer tipo de necessidade especial a socialização. Essa socialização garante que toda criança possa desenvolver, aprimorar suas habilidades pessoais e emocionais.
Ou seja, a inclusão social de crianças especiais, garante uma infância plena e consequentemente uma vida adulta melhor.
Além dos benefícios para a criança especial, há benefícios para todas as crianças. Ter um contato com as diferenças ajuda desconstruir pensamentos negativos que perduram para toda a vida. Criar crianças respeitosas é uma forma de melhorar o mundo.
Valorize o seu filho antes de tudo
De acordo com especialistas, o primeiro passo para abraçar a singularidade do próximo, é desenvolver a autoaceitação. A criança que pratica agressões verbais ou físicas contra outros colegas tem a necessidade de alcançar mais poder ou uma validação positiva da própria imagem, é uma demonstração de insegurança. Portanto, valorizar o seu filho pode estimular a aceitar suas próprias características e as chances dele se tornar agressivo ou intolerante com quem é diferente diminuem bastante.
Converse abertamente com a criança
Mantenha sempre a mente aberta para o diálogo. Quando a criança questionar uma realidade a que não está acostumada, não evite responder ou troque de assunto. Escute o que o pequeno tem a dizer e apresente argumentos conscientes, para que ele entenda que existem outras versões que vão além do que ele vivencia em casa.
Vale reforçar que as diferenças entre as pessoas são naturais e a rejeição delas pode causar sofrimento. Desperte no seu filho o sentimento de compaixão com o próximo para que ele entenda que é preciso respeitar e jamais atacar.
De o exemplo em suas atitudes
As crianças têm os pais como espelho. Preste bastante atenção em suas falas e atitudes para que não entrem em conflito ao que é ensinado aos pequenos. Por mais que haja uma orientação verbal sobre respeitar o outro, a criança tende a imitar o comportamento das figuras de autoridade. Certifique-se de que suas ações estejam bem alinhadas nesse propósito. Evite piadas e comentários que, para um adulto com senso crítico são contextualizados, mas para uma criança valem por si só.
Busque a interação
O questionamento surgiu na frente de alguma pessoa com deficiência? Para Diana, em situações semelhantes, pode ser positivo tentar uma interação entre a pessoa e a criança.
“É possível pedir à própria pessoa com deficiência para responder. Temos o mau hábito de tentar fazer as coisas por alguém que apresente dificuldades específicas, acreditando que ela não é capaz. Mas deixar a conversa entre os dois fluir pode até nos surpreender de forma positiva”.
Explique o conceito do preconceito
Falar de deficiência e inclusão demanda explicar conceitos relacionados, como o de preconceito. Diana sugere fazer isso de forma lúdica, usando exemplos que facilitem o entendimento. Fazendo isso desde cedo, criamos crianças mais conscientes e antenadas, capazes de agir com mais empatia e altruísmo.
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