Xixi, cocô e pum, porque isso atrai tanto as crianças? A resposta pode te surpreender. Crianças que usam o discurso do penico (vamos chamar assim) como forma de humor têm realmente um grande sinal de desenvolvimento cognitivo saudável. Crianças que unem algumas palavras ruins para ser boba está mostrando seu desenvolvimento de linguagem e a capacidade de processar informações.
“Você tem cara de cocô,” diz a irmã de 3 anos para o irmão de 6. Substitua cocô por pum ou xixi e multiplique o comentário 73 vezes por dia. Talvez você não precise se esforçar muito para recrear essa cena, caso você tenha crianças em casa. Elas não são apenas suficientes em conversas, como também não tem vergonha de mostrar suas habilidades, mas a resposta para a maioria das coisas. Como está o tempo? Que horas são? Como foi na escola? A resposta é sempre cocô.
Entre os dois a tres anos de idade, as crianças começam a se tornar mais conscientes e aprendem o raciocínio médio através de representações mentais secundárias de seu mundo, então quando as crianças falam constantemente sobre defecar e urinar, elas também estão fazendo conexões com os produtos reais que saem dos seus corpos. Cocô e xixi não são mais conceitos estranhos e as crianças estão aprendendo que tem controle sobre os dois processos, isso é algo grande e assustador para muitas crianças.
E o que devemos fazer para minimizar essas atitudes durante essa fase?
A psicóloga explica que. “O melhor a se fazer é explicar, aos poucos e com carinho que tudo que sai do nosso corpo não foi aproveitado, não dá para ser reutilizado. Explique o porquê não é legal falar essas coisas em público, mas não reprima a expressão dele.
Por exemplo, estabeleça um diálogo e pergunte porque gosta tanto de falar disso, e porque acha engraçado;
De uma escuta ativa e um acolhimento a seu filho nesse momento, e a melhor forma de parar essas falas é não valorizando tanto quanto eles querem;
Deixe que fale como algo natural, explique mas não dê tanta importância a isso;
Também é importante que essa orientação seja passada aos outros cuidadores – pai, a babá, aos avós e professores;
Se isso permanecer por um tempo procure um auxílio profissional, pois pode ter sentimentos atrás disso.”
Sabendo que é uma fase e vai passar, tenta ter aquele papo sério, conforme indicado e sem dar muita ênfase. Vamos ver como vai ser por aqui e você me conta como foi por aí!
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